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Talvez o aspecto mais importante da abordagem de Kaiser seja ele acreditar que Eclesiastes tem um esboço discernível e uma argumentação rastreável, e que o Pregador não era um velho rabugento e cínico que bebia vinagre no café da manhã. E isso faz diferença na maneira como entendemos Eclesiastes. Compre o seu exemplar e descubra como. - Dale Ralph Davir, Autor e expositor bíblico reconhecido, Tennessee.
“As referências nos versículos 2–8 são basicamente a indivíduos. O plano de Deus abrange todas as coisas na vida dos seres humanos, desde o dia em que nascemos até o dia em que morremos. Deus estabeleceu tanto o dia do nosso nascimento como o dia do nosso funeral. Assim, a totalidade da existência humana engloba a lista das quatorze ilustrações da abrangência do plano de Deus.” (Page 82)
“Entretanto, persiste a questão: Que proveito temos com todo esse cenário? Eclesiastes 3.9 é apenas um retorno à pergunta de 1.3. A resposta é clara. Toda a vida se desdobra sob a determinação da providência divina – o nascimento, a morte; o cultivo, a colheita; as alegrias, as tristezas; o adquirir, o perder; o falar, o estar calado; a guerra e a paz. Uma vez que todas as coisas têm seu tempo designado por Deus, todo o trabalho de uma pessoa por si mesma não pode mudar os tempos, as circunstâncias ou o controle dos eventos.” (Page 85)
“Nenhum livro da Bíblia é tão difamado e mal interpretado quanto Eclesiastes, no Antigo Testamento. A avaliação mais frequente do livro se resume a termos negativos como niilista, pessimista, fatalista, cético, cínico, materialista, experimental, e assim por diante.” (Page 12)
“A conclusão [hebraico soph, ‘fim’] do assunto’ (12.13a) está desenvolvida por todo o livro. Há uma coesão com o ‘assunto todo’ (hakkol dabar), e o autor segue dando o tema e o propósito de todo o seu livro. De maneira surpreendente, o tema não é que ‘tudo é vaidade’, nem que ‘nada faz sentido’, como alguns (e.g., a NVI) costumam traduzir a expressão; antes, a chave para a vida é ‘teme a Deus e guarda os seus mandamentos’, pois essa é ‘a totalidade’ (hakkol) do ser e da personalidade (i.e., a ‘humanidade’ do ser humano) de acordo com essa injunção singular.” (Page 19)