Digital Logos Edition
Este extraordinário comentário do livro de Amós procura fazer a exegese do texto levando em conta a crítica textual, a estrutura, o contexto histórico e literário, a unidade da passagem e o significado teológico do texto.
“Amós concentrou-se em mostrar à nação como as instituições religiosas israelitas, bem como a sua teologia, estavam sendo pervertidas, mal-entendidas e rejeitadas. Adoração no templo, cânticos, sacrifícios e dízimos não são descritos como não-israelitas, mas como transgressões e demonstrações arrogantes de uma falsa piedade (4.4,5). As adorações das pessoas nos sábados não eram coerentes com suas práticas diárias de justiça e retidão (5.21–24; 8.5,6) ou com uma busca real por Deus (5.4–6). Os templos em Betel, Gilgal e Berseba (4.4; 5.5) estavam cheios de atividades que eram religiosas em natureza, mas cujos adoradores não abandonavam suas vidas de pecado e não retornavam para Deus (4.6–13).” (Page 19)
“O sucesso militar de Jeroboão II tornou o ministério de Amós muito difícil, pois poucos levaram a sério suas advertências sobre a condenação vindoura. Por que deveriam eles ser persuadidos pelos delírios deste profeta? Eram fortes e tinham poucas preocupações. O povo estava orgulhoso e tranqüilo (6.1), logo, a conversa de Amós sobre morte, exílio e o fim de Israel pareceulhes em desarmonia com as realidades políticas ao redor, bem como com sua cosmovisão socialmente construída.3 Devido à sua mensagem política negativa, Amós enfrentou considerável oposição oficial (7.10–17).” (Page 18)
“Essas crenças teológicas e práticas religiosas apenas deram ao povo a falsa impressão de que estavam fazendo todas as coisas certas e crendo em todas as doutrinas corretas. Na verdade, a religião havia se tornado o ópio do povo em Israel. As promessas de Deus eram conhecidas e proclamadas, mas a presença pessoal de Deus era ignorada.” (Page 20)
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